Porra nenhuma
Roteiro de um drama experimental sobre um caso freqüente em qualquer empresa.
CENA 1 – Local: Sala do diretor industrial
Personagens:
1 - Gerente de fabricação mecânica (Fernando)
2 - Diretor industrial (Alberto)
O gerente explica as razões pelas quais pretende demitir o encarregado de tornos e fresadoras.
O diretor questiona alguns pontos e acaba concordando com a demissão; não concorda facilmente, e quer saber tudo em detalhes, para então ser convencido.
O gerente defende seu ponto de vista enfaticamente para conseguir a concordância do diretor.
Perfil do diretor – Meticuloso, bom cobrador, gosta de saber tudo em detalhes, não gosta de ser enganado, gosta de tomar decisões de forma consciente, sabendo o que está fazendo, valoriza as pessoas com esse perfil, gosta de ser obedecido, tem personalidade forte (46 anos, seis anos de casa).
Perfil do gerente – Preocupado com resultados. Tem bom relacionamento com os subordinados, mas não admite a menor falta de consideração ou respeito. Bom engenheiro. Cobra bem os resultados (34 anos, três anos de casa).
Pontos a serem enfatizados pelo diretor:
fazer várias perguntas sobre o motivo da demissão; procurar saber se não existe nenhum desentendimento pessoal entre o gerente e o encarregado, pois sabendo que seu gerente não admite falta de respeito, desconfia de algum tipo de conflito de relacionamento; pedir para ver os últimos relatórios de produção e analisar as tendências; uma vez convencido, de que o problema é a acomodação do encarregado, que afeta a produtividade dos subordinados, questionar se não é possível motivar esse empregado ou colocá-lo em outra posição, já que é confiável e tem quatro anos de casa; questionar por que não foi dado um treinamento para o encarregado e perguntar se ainda há condições de fazê-lo; somente após todos os esclarecimentos, concordar com a demissão e perguntar ao gerente se há substituto para o encarregado. Ao ouvir resposta