Porque os meninos costumam ser mais agressivos que as meninas
Segundo (Maccoby e jackllin, 1974) são papeis sexuais impostos pelos pais desde cedo, ou seja, as meninas ganham bonecas, casinhas, são tratados na maioria das vezes como princesas, donzelas “indefesas”, diferentes dos meninos que ganham armas de brinquedos, equipamentos esportivos, brincam de luta etc.
As crianças ao crescerem, os pais incentivam os meninos a participarem de atividades motoras mais ativas e manipulativas e no caso das meninas incentivam a comportamentos dependentes e tipificados como femininas, sendo os pais mais estereotipados que as mães (Huston 1983).
O menino tem oportunidades de correr riscos e são deixados sozinhos com mais frequência e mais cedo que as meninas Huston, 1983 ; Basow, 1992).
Por fim, em contextos de desempenhos, os genitores esperam e exigem muito mais dos meninos e oferecem ajuda prontamente para as meninas (Huston, 1983; Basow, 1992).
Os pais são os agentes de socialização do papel mais influente que as mães (Langlois e Dawns, 1980). Pais recompensam sexualmente tipificados (caminhões para os meninos e boneca para as meninas) e punem brincadeiras inter-sexuais (soldado para as meninas e panelas para os meninos).
Brincadeiras físicas (cócegas, pega-pega e jogo de bola) são um vinculo importante de socialização diferencial de meninas e meninos, nos papeis sexuais apropriados, e os pais tendem a participar mais brincadeiras físicas que as mães (McDonald e Parke, 1986). Alem disso os meninos recebem uma exposição mais intensa e prolongada a brincadeira física do que as meninas.
Estudou-se crianças de lares com pai ausente e pai presente, com correspondência de idade, QI, classe social, numero de irmão, etc.
Os meninos de lares com pai ausente, em geral obtinham pontuações menos masculinas do que meninos de lares com pai presente em medidas de orientação para o papel sexual e preferência por atividades sexualmente tipificadas (Hethering-Ton, 1986; Drake e Mcdougall,