Porque os contos ajuda na educação
Os meios de comunicação de massa são temas atuais e polêmicos. Até hoje, é freqüente a discussão se a televisão, tomando-se uma das mídias mais populares como exemplo, massifica o espectador, interfere no seu comportamento, informa ou deforma. Sob a óptica da questão educacional... Pensando, por exemplo, no problema do baixo nível de leitura e do afastamento dos alunos do livro, já que tal atividade não os atrai nem os satisfaz, teríamos de levantar algumas questões. Será que muito mais crianças e jovens do nosso país liam também mais e com maior prazer anteriormente ao surgimento da TV? Pensamos que não. E o que tem feito efetivamente a escola de 1º e 2º Graus para tornar prazerosa e atraente a atividade de leitura? Acreditamos que bem pouco.
Se TV e Escola podem-se associar em determinadas oportunidades, essa mesma TV, no entanto, não pode e não consegue, seja a que pretexto for, substituir a escola e muito menos o professor, visto que a relação institucional, bem como aquela, de caráter intersubjetivo, que resulta do contato pessoa-pessoa, revela-se insubstituível.
Se a Escola culpa a TV por ela ser tão sedutora e atraente, por que razão essa mesma escola não procura mostrar-se menos sisuda e mais instigante? A escola, muitas e muitas vezes, trabalha sobre conteúdos insípidos, inodoros e que são, freqüentemente, desnecessários. Lazer, prazer e diversão, parece-nos, surgem como vocábulos e realidades totalmente incompatíveis com o que se faz na escola. Impõe-se, quase sempre, de fora e de cima, a necessidade de se manter um tom pesado e quando se trata do ensino formal. (...) para que sejamos sérios, para que ensinemos bem, não necessariamente precisamos, enquanto educadores, permanecer distantes dos alunos, seja pelas nossas atitudes, seja pelo próprio discurso de que nos servimos.
Com serenidade e isentos de preconceitos, iremos perceber que a TV, mesmo não sendo instrutiva em alguns momentos, pode também revelar-se grande aliada da