Por uma outra globalização: Do pensamento único à consciência universal

“De fato, se desejamos escapar à crença de que esse mundo assim apresentado é verdadeiro, e não queremos admitir a permanência de sua percepção enganosa, devemos considerar a existência de pelo menos três mundos num só. O primeiro seria o mundo tal como nos fazem vê-lo: a globalização como fábula; o segundo seria o mundo tal como ele é: a globalização como pervercidade; e o terceiro, o mundo como ele pode ser: uma outra globalização” (Santos 2011 p. 18)

A tese do autor se baseia em analisar o “fenômeno” da globalização, a partir de três ideais, como defendida por ele três mundos. Onde se destacara no livro a globalização como perversidade, entre as linhas desta se encontra a ideia de globalização como fabula. E no final do livro Santos destaca a transição para uma globalização uma nova globalização.

Argumentos do Autor e Apreciação Critica

O livro Por uma outra globalização foi dividido em seis capítulos, neste trabalho será apresentado os principais argumentos dos Capítulos I, II, III e VI.

“Vivemos num mundo confuso e confusamente percebido. (...) De um lado, é abusivamente mencionado o extraordinário progresso das ciências e das técnicas, das quais um dos frutos são os novos materiais artificiais que autorizam a precisão e a intencionalidade. De outro, há, também, referencia obrigatória à aceleração contemporânea e todas as vertigens que cria, a começar pela própria velocidade” (Santos 2011 p. 17).

Desta maneira o geógrafo Milton Santos inicia sua argumentação sobre a globalização. A citação acima tem o objetivo de nos fazer refletir sobre o mundo em que vivemos, onde ao longo do livro a ideia de globalização começa a ser construída.
No primeiro capitulo o autor nos apresenta as classificações da globalização (sua tese), que será defendida ao longo dos capítulos.

A primeira é a ideia da globalização como fabula “Este mundo globalizado,visto como fabula, erige como verdade um certo numero de fantasias, cuja a repetição, entretanto, acaba