Por uma arquitetura
História da Arquitetura e das Artes III
2010/2011
Rui Jurze, 20080084
Recensão Crítica
Khan. H. - U. (1999). “Definir o Estilo Internacional”. In Estilo Internacional – Arquitectura Modernista de 1925 a 1965, (pp. 11-64). Hong Kong et al: Taschen
Nesta obra o autor aborda a arquitetura do Estilo Internacional desde a sua génese, a sua evolução nas diferentes partes do planeta. Com a minha intenção de estudo da obra do arquiteto Óscar Niemeyer, considerei fundamental investigar este Estilo para o enquadramento e influências recebidas por este arquiteto durante o seu percurso bem como os seus mestres ou antecessores, colaboradores ou inspiradores. A escolha para esta recensão recaiu assim sobre este capítulo, Definir o Estilo Internacional, com o propósito de melhor entender o fenómeno que caraterizou o Estilo Internacional e Modernista, do qual Niemeyer também é mentor. Numa primeira abordagem, o autor começa por fundamentar o internacionalismo do projeto da modernidade (pp. 11-17), numa segunda, a influência da Bauhaus e dos modernistas europeus (pp. 19-24), numa terceira abordagem, a influência das CIAM, Congrés Internationaux d’Architecture Moderne (pp. 34, 35), finalizando com o modernismo industrializado (pp. 35-64).
O internacionalismo do projeto da modernidade fundamentou-se nas novas tecnologias destacando-se o funcionalismo que se focalizou na interpretação da estética da forma, onde eram proibidos embelezamentos por mero amor à ornamentação. A história da arquitetura moderna, normalmente, divide o Estilo Internacional em duas grandes vertentes: o organicismo e o funcionalismo, sendo a primeira uma vertente que tem como nome principal Frank Lloyd Wright e a segunda é onde surgem novas tendências onde a mais abrangente é o International Style (pp. 11-16).
Cerca de 1925 a Bauhaus, dirigida por Walter Gropius e Ludwig Mies van der Rohe, a qual almejava acabar com as artes isoladas umas das outras, treinando