Por uma Arquitetura (Le Corbusier)
Está estampado ao decorrer de todo o livro, o descontentamento de Corbusier acerca dos caminhos em que a arquitetura estava seguindo: caminhos mesclados, copiados, misturados, mas, conhecidos. E não há como se construir uma época dita 'moderna' , compondo-a e ornando-a com elementos de segmentos passados, sendo estes, ultrapassados.
'' estética do engenheiro, arquitetura, duas coisas solidárias, consecutivas, uma em pleno florescimento, a outra em plena regressão '' Le corbusier
Embora alguns possam dizer que o livro escrito por Corbusier está coberta por ofensas direcionadas aos arquiteto e elogios a engenheiros, há mais que isso em suas páginas. Há uma imensa preocupação com sua classe profissional( o futuro dos arquitetos) e com o mundo que os arquitetos deixarão para o futuro. Ele foi um dos primeiros a pensar sobre o urbanismo e as transformações que o automóvel exigiria no meio urbano.
A época moderna foi um tempo de ascensão industrial a qual, trouxe consigo, uma forte migração centrípeta. O que fazer então com as cidades? Como ainda se pensar em uma arquitetura que atenda a poucos? Esses são alguns dos pontos levantados no livro. Corbusier apoia uma arquitetura em série, industrial e funcional.
Quando Corbusier passa a comparar a arquitetura com transatlânticos, aviões e carros, ele questiona a função que ela deveria ter, embora os padrões de habitação existam, a função não era tratada coma devida importância. Os transatlânticos, aviões e carros são elementos modernos e