Por que o contexto brasileiro atual é adverso à adoção do Planejamento Estratégico Governamental como instrumento de gestão pública?
Secretaria de Educação a Distância – SEAD
Universidade Aberta do Brasil – UAB/UNIVASF
Curso de Especialização em Gestão Pública
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Por que o contexto brasileiro atual é adverso à adoção do Planejamento Estratégico Governamental como instrumento de gestão pública?
Os Getores não tem interesse em adotar a aplicação de um Planejamento Estratégico Governamental, porque esse ajudaria a traçar estratégias para acabar com rotinas administrativas que dão margem à injustiça, ao clientelismo, à corrupção que empatam os resultados obtidos com a ação de governo, que frustram a população e solapam a base de apoio político dificultando a governabilidade. Com o PEG poderiamos pelo menos melhorar a cultura organizacional pública perversa imposta pelo Estado Herdado e atender às necessidades sociais presas durante esse tempo. O país tem uma barreira: o fato de que a correlação de forças políticas, que sanciona uma coercitiva e até concentração de poder econômico crescente, deixa pouco espaço para que uma ação interna ao Estado possa alterar essa situação de pobreza em que se encontra a maioria da população.
Em um Planejamento Estratégico Governamental (PEG) para se ter sucesso deve-se dar muita importância a continuidade do processo, é claro a falta desta sequência de políticas públicas em nosso cenário político administrativo. Fica claro que a concorrência eleitoral tem pesado mais que a coerência administrativa na gestão pública, onde o alvo não é o “Estado Necessário” e sim a próxima eleição, não podendo ser valorizadas as políticas públicas já implantadas pelos governos passados, pois