Por que a psicologia?

Reflexões acerca do caráter multifacetado da Psicologia

Indivíduos alheios à área e aos conhecimentos acerca da Psicologia ou mesmo estudantes recém chegados às instituições de ensino da área talvez não possuam conceitos claros e definitivos sobre o que é, de fato, a Psicologia. Talvez possuam alguma noção advinda de algumas sessões de terapia que possam porventura ter frequentado em algum momento de suas vidas ou mesmo por algumas visões caricatas acerca do profissional da área da Psicologia que são amplamente difundidas pelo senso comum. Mas e o próprio psicólogo? Será que possui conceitos e definições acerca de sua própria área? A ideia de a psicologia não possuir conceitos e limites bem definidos pode se mostrar algo um tanto perturbador para um aluno recém-ingressado na área. Logo este tipo de indivíduo, sedento por esclarecimentos e informações acerca do que lhe interessa estudar recebe, logo à primeira vista uma grande interrogação diante de seus olhos. Esta situação pode lhe render a sensação de que não há segurança para a atuação ou pode render a sensação de que os próprios psicólogos são parte da psicologia e a descobrem e a reinventam em seus estudos e atuações na área. Para os leigos que se deparam com a diversidade de métodos com os quais a psicologia se experimenta e se define, talvez ocorra uma surpresa devido ao encontro da caricatura difundida pelo senso comum como única faceta do psicólogo e a multiplicidade de vertentes, atuações e áreas da psicologia. Importate notar, antes de tudo que, a psicologia embora se defina mais pelos seus métodos que por um conceito, mostra em todas as suas facetas, ser uma ciência natural, já que possui áreas de atuação na psicofisiologia e na psicopatologia. Também pode se mostrar uma ciência subjetiva, com caráter mais humano. Após o fim do período determinista da “física” de sua história, percebeu-se que os fenômenos experimentados desta ciência não se limitavam à fisiologia e à física. E, por a