Por que a oratória não faz parte do currículo de formação do professor, nos dias atuais?
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RESUMO Quando se trata de formação do professor, muito se tem questionado em busca de um ideal transformador que favoreça e facilite seu trabalho pedagógico. Por um lado, os recursos didáticos avançados são disponibilizados para que o professor exerça seu papel em sala de aula, da melhor forma possível, por outro, o veículo fundamental que executa tais informações, a Oralidade, é negligenciada. O tema Oralidade docente, estudado, neste trabalho, através de pesquisa na formação do professor desde os tempos do Império até os dias atuais e da observação da prática docente, poderá levantar discussões sobre a sua relevância para a transmissão da mensagem e sua inclusão no currículo de formação nos cursos de licenciatura e graduação, em Universidades e Institutos superiores de Educação.
Palavras-chave: Formação do professor. Oratória docente. Grade curricular.
INTRODUÇÃO
Na atualidade, discutem-se as diversas práticas pedagógicas, focando uma visão crítica e transformadora. A arte ou técnica de ensinar, ou seja, a Didática, cujo compromisso é o de promover um ensino realmente eficiente, com significado e conteúdo, colaborando para a transformação social, deixou, ao longo dos tempos de se preocupar com uma ferramenta indispensável: a oralidade docente.
Se o objetivo do ensino é o de proporcionar ao aluno, instrumentos que funcionem como recursos a serem utilizados em sua rotina pedagógica, não seria importante que este futuro professor, aprendesse a se comunicar corretamente com o educando, a fim de transmitir a mensagem de forma adequada e a obter o melhor desempenho dos recursos didáticos?
Observa-se na prática, que há uma lacuna a ser preenchida no currículo de formação docente, ao perceber que determinados professores, com raríssimas exceções, apresentam falhas grotescas na transmissão da mensagem, afetando, inclusive, o aprendizado e a disciplina em sala de aula.
Fundamentada nestas observações, é pretendido neste estudo, chamar a atenção de