Por que a língua se modifica
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Uma verdade inquestionável na ciência da linguística é a de que todas as línguas se alteram com o passar do tempo. Evoluem e adaptam-se aos falantes da comunidade. Gramaticalmente supõe-se que a língua é imutável. Ela é, ao contrário, flexiva e sujeita a mudanças. Entre outras coisas, uma das principais funções da língua é para: comunicação, expressar ideias, desejos, pensamentos e pensamentos. Então, se a língua não é capaz de cumprir seu papel, provavelmente sofrerá alterações, ou seja, uma língua poderá sofrer modificações pelos falantes a fim de que possa ser útil ao ponto de um falante conseguir se comunicar e expressar o que bem entende através dela. Dessa maneira, o idioma, ou língua, está em uma constante adaptação de melhorias à comunidade linguística e, principalmente, atendendo às exigências de seus falantes. De acordo com a teoria de Lamarck – a lei do uso e desuso – prevê que o que não é usado, ou sem serventia alguma, se modifica, ou seja, aproveita-se apenas aquilo que é efetivamente usado e útil. Pode-se aplicar esta teoria, também, na língua. O que não é usado e não é executado (como o pronome de segunda pessoa do plural, vós, ou o dedo mindinho do pé por exemplo) dificilmente passará às gerações futuras. Desta maneira, se bastante “reforçadas” através do uso constante, a tendência é que essas novas formas se incorporem à língua, o que a deixa mais adaptada aos falantes nativos. Mas não é o acontecimento dessas modificações que torna a língua mais inculta ou corrompida. Afinal, como explicam Darwin e Lamarck, “se não fosse a evolução linguística, a civilização ocidental estaria falando latim, grego, até mesmo indo-europeu, que já é uma língua extinta.