Por que estudar psicologia.
A mente humana deve ser compreendida pelo estudante de Direito como uma estrutura fundamental. Talvez a base fundamental do Direito nasça das questões psicológicas geradas pelo ser humano no seu convívio social. Indícios de violência contra as crianças e suas conseqüências devem ser do conhecimento do estudante de Direito. O Jurista deve ter a sensibilidade na percepção e na compreensão da conduta anti-social do agente, bem como dos fenômenos psicológicos ligados ao crime. A Psicologia é fonte do Direito, pois muitas questões relacionadas com a Justiça acabam por serem de origem psicológica. Os estudantes do Direito têm o compromisso de perceber em seus clientes as questões psicológicas e orientar adequadamente cada uma dessas observações feitas no ser humano. Lembramos que a Justiça é um bem Meta-Jurídico, e que o Direito está muitas vezes sofrendo influências também de ordem psicológica. Família é a base da sociedade, no entanto o Direito está na sociedade como um todo tentando sempre abordar questões polêmicas e trazendo possibilidades hermenêuticas de entender o fenômeno humano como um todo. Os vínculos afetivos e sua tradução jurídica quanto ao patrimônio estão implicados no casamento, união estável, namoro, concubinato e união homossexual sempre pedindo que o Direito opine. Nas varas de família ouve-se o eco das apelações insatisfeitas, os desencontros amorosos causando a demanda de uma separação, esperando que a lei possa colocar-se na posição de regular o irregulável. (Fernanda Barros, o amor e a lei). À semelhança do que dizem do Direito. Porque ninguém cumpre a Lei? Nós poderíamos responder com outra pergunta. Porque não há cura total para o Câncer? A complexidade do Direito vai além da lei, assim como a da medicina vai além do Corpo biológico. Ambos necessitam também da Psicologia A disciplina Psicologia Jurídica tem como objetivo despertar os alunos e