Por esta cruz te matarei
O trabalho realizado por Bruce foi algo maravilhoso. Vai além de mero treinamento missiológico ou teológico. Trata-se de obediência e sensibilidade à voz e ao chamado de Deus.
Bruce, ou Bruchko (nome dado pela tribo Motilone), deixou tudo o que tinha para servir integralmente a este povo. Ele tinha convicção de sua vocação e do seu chamado. E, foi exatamente essa convicção, que o fez forte diante de tantas adversidades: doenças, fome, morte de sua noiva e a morte de seu melhor amigo Bobby.
Bruce, apesar de ter sido rejeitado pela Junta de Missões, por seus pais, amigos, “irmãos” e igreja, não desistiu. Ele estava tão convicto da Obra que Deus queria realizar através de sua vida que foi para uma terra distante a fim de falar de Jesus, o Salvador, e mostrá-lO conhecido aos Motilones. Bruce, literalmente, deixou pai e mãe para seguir Jesus. Abriu mão da sua faculdade e da sua herança, para entrar na faculdade de Jesus, sujeito a dinâmica de Deus e ter a herança do Pai.
Bruchko não só ensinou acerca de Jesus, mas também viveu o que pregava. E isso, fez com que os Motilones vissem Jesus em Bruchko e convertessem a Cristo. Vale ressaltar que, não só o povo Motilone foi tocado por Jesus, mas outras tribos próximas também. O próprio Jesus se revelou de forma estrondosa àquele povo.
Bruce teve uma estratégia de evangelismo muito sábia. Ele deixou todo etnocentrismo de lado e passou a conhecer, conviver e aprender com aquele povo a quem tanto amava. Aprendi com isso que, mais vale o relacionamento do que uma “mera” pregação. Precisamos ter TEMPO com as pessoas para conhecê-las melhor a fim de que elas nos dêem abertura para falar de algo tão importante que poderá mudar suas vidas para sempre!
É importante destacar que, antes de falar de Jesus, Bruchko aprendeu a língua, os costumes, valores, enfim a cultura dos Motilones. Ele foi capaz de entender a cosmovisão daquele povo e de transmitir o evangelho respeitando a cultura local. E isso