Populações ribeirinhas da amazônia legal

Os ribeirinhos da Amazônia são pessoas que residem nas proximidades dos rios e, que há muito se caracterizam por terem como principal atividade de subsistência a pesca, a caça, a colheita do açaí, a produção de farinha e a venda desses produtos (Fonte: IBGE). São mais de 30.000 vilarejos ribeirinhos do Amazonas. (Fonte: SEPAL). A maioria dessas milhares de comunidades ribeirinhas não possui nenhuma presença evangélica. São pessoas que vivem sem nenhum conhecimento da única verdade que salva e liberta o ser humano. Neste contexto, os batistas brasileiros representam apenas 0,5% da população de toda a região da Amazônia Legal.
A Amazônia Legal e real é imaginada pelos brasileiros e estrangeiros como uma extensa floresta densa e vítima de devastação. Porém, dentro desse ambiente há pessoas como que vivem e trabalham como extrativistas, índios, pescadores, seringueiros, quebradores de coco, ribeirinhos e estudantes que dependem da floresta para viver e sobrevivem sem destruí-la. Essas comunidades da Amazônia têm muito a ensinar no questão do crescimento sustentável, ou seja, como explorar a floresta sem causar a extinção de animais e plantas. Da florestas eles extraem palha, alimentação, remédios naturais, óleos diversos, borracha sem desperdiçar ou causar dano ao ecossistema.
A economia entre essas pessoas está na mão de grileiros, fazendeiros e garimpeiros que controlam a exploração de madeira, soja e terras. Não há grande circulação de dinheiro entre as pessoas de baixa renda, os produtos extrativistas não são valorizados, dependendo de maior investimento na formação de cooperativas que possam organizar e valorizar os produtos dessa natureza.
As comunidades, quando expulsas de suas terras em áreas florestais, vivem em favelas , sem acesso à saúde, à educação e à oportunidade de trabalho. A Região Amazônica apresenta o maior déficit energético por habitante, falta eletricidade e combustível para a maioria, que ocorre pela falta de um sistema logístico que mitigue