população
-A autora critica o puro uso dos números para se estudar a dinâmica demográfica. Mas defende também que não devem ser abdicados. A quantidade dos números é superficial, deve-se buscar a qualidade.
-Para o estudo da população deve-se iniciar por categorias mais simples que objetivem chegar a maior complexidade: população.
-Primeiro ensaio de Malthus: 1798
-Ele polemiza com socialistas que pregavam a igualdade entre os homens para solucionar a miséria vivida. Para ele a miséria seria um obstáculo positivo para reequilibrar a desproporção natural entre a multiplicação dos homens e a produção de alimentos. A miséria seria necessária, ela mata, faz adoecer, reduz o número de matrimônios e por outro lado incentiva os cultivadores a aumentar a mão-de-obra, abrir novas terras para cultivo.
-Ele discorda da assistência do Estado aos pobres porque diminui a miséria a curto prazo e a procriação de indigentes.
-Marx: superpopulação é relativa, configura-se no exército industrial de reserva.
-A miséria se dá pelas condições a que o capitalismo submete os trabalhadores.
-Para ele o malthusianismo não explica a produção concomitante de riqueza e pobreza, da superprodução de alimentos e da fome existindo ao mesmo tempo.
-Os países subdesenvolvidos, para o malthusianismo, seriam pobres por terem uma população excedente às possibilidades econômicas. A população expandida requisitava investimentos não produtivos (hospitais, escolas, etc) desviando recursos que poderiam ser produtivos (construção de fábricas). Ainda aumenta a força de trabalho, rebaixando os salários.
-Elementos da Dinâmica Populacional: natalidade, fecundidade, mortalidade, migração (que determinam o crescimento populacional)
-Mortalidade: N° de óbitos/população total X 1000 (para evitar excesso de decimais)
-Natalidade: N° de nascimentos/população total X 1000.
-Fecundidade: Relação entre o N° de crianças < 5 anos ao N° de mulheres em idade reprodutiva.