População, urbanização e meio ambiente
Estudos realizados por pesquisadores da Organização das Nações Unidas (ONU) estimam que a população mundial, que em 2011 chegou aos 7 bilhões de pessoas, alcançará 11 bilhões até 2050, o que significa que, durante os próximos 37 anos, a cada semana, o mundo terá um milhão de habitantes a mais. Somado à migração de áreas rurais para as áreas urbanas, esse crescimento fará com que 6,3 bilhões de pessoas vivam em cidades em 2050, comparado aos 3,5 bilhões atuais.
As cidades se expandirão em 1,5 milhão de quilômetros quadrados nos próximos 20 anos, área equivalente aos territórios da França, da Espanha e da Alemanha juntos.
Até 2050, os países em desenvolvimento estarão construindo o equivalente a uma cidade com um milhão de habitantes a cada cinco dias, prevê o estudo da Royal Society.
Esse estrondoso aumento da população mundial e o crescimento rápido e contínuo da população nas cidades, seja através do crescimento vegetativo positivo ou através do processo migratório da zona rural para a urbana e o meio ambiente andam lado a lado e o planejamento urbano é essencial para equilibrar os estilos de vida e condutas e conciliar a vida urbana voltada para o desenvolvimento ambiental, harmonizando veículos, pessoas e lixo ao aumento no consumo de materiais inorgânicos, conseguindo desta maneira preservar o meio ambiente saudável. Aprofundaremos sobre esse tema nos capítulos seguintes.
1. A POPULAÇÃO COMO UM PROBLEMA SOCIAL
A superpopulação do planeta, ou seja, o crescimento da ocupação humana nos espaços naturais vem sendo discutida, por trazer dificuldade de abastecimento para uma enorme massa de indivíduos com o decorrer dos anos.
Essas discussões sobre o crescimento populacional surgiram a partir da Revolução Industrial.
Esse crescimento desordenado deve- se a diferença resultante de taxas de mortalidade, natalidade e as migrações.
Bilhões de pessoas necessitam de recursos naturais para sobreviver, como terras para morar, energia, água