População rural e relações de trabalho
Durante algum tempo, o espaço rural desenvolveu atividades básicas com o objetivo de suprir as necessidades alimentares da população. A partir do processo de urbanização e industrialização, o campo passou por transformações, produzindo para o mercado interno e fomentando o setor secundário e as exportações.
Atualmente, grande parte dos países pode ser considerada urbanizada, pois a população rural tem menor número que a urbana. Mas se formos considerar o número de trabalhadores que direta, ou indiretamente trabalham no campo, esse número começa a aumentar, pois envolve muitos trabalhadores na produção de grãos, insumos e equipamentos agrícolas.
Existem várias formas de organização no espaço rural, algumas delas são:
Arrendamento, que é um Contrato pelo qual uma das partes concede a outra a permissão do uso de coisa imóvel, mediante retribuição. Existem arrendamentos urbanos e rurais.
Arrendamento rural é aquele que tem por objeto a locação de prédios rústicos para fim de exploração agrícola ou pecuária, ou então um pedaço de terra para a produção.
Arrendatário são as pessoas que “alugam” o terreno, ou imóvel de um proprietário.
Parceria rural, que é um conceito jurídico que descreve um tipo de contrato agrário. A parceria rural é a modalidade contratual pela qual o proprietário cede ao produtor o uso da terra, partilhando com este os riscos do caso fortuito e da força maior e os frutos do produto da colheita ou da venda do s animais. Prepondera nesse tipo de relação, a comunhão das forças e dos resultados, sendo que a partilha dos frutos deve obedecer a proporções compatíveis com os meios de produção disponibilizados por cada um dos parceiros. Existem parceiros que pagam a metade da renda, chamados “meeiros” e parceiros e parceiros que pagam a terça parte, chamados “terceiros”.
Pequenos proprietários, que são lavradores que trabalham em família, ou seja, ele e seus dependentes. Estes prestam serviços sem