Popper e Morin
Para Edgar Morin o Pensamento Complexo se resume ao "conviver com os contrários sem excluí-los", pois o Pensamento Complexo trata de viver uma vida com um pensamento circular, onde “verdade” e “mentira” são palavras criadas para nós aprisionar por nós mesmos. Apesar de a circularidade estar presente no pensamento complexo ela ele só e sustentada pela teoria de “olhar” para um todo e para suas “partes” buscando relação entre eles, mesmo sabendo que são diferentes. O pensamento complexo assume uma posição de corrente teórica, teoria do conhecimento para o conhecimento. No pensamento complexo as pessoas não dizem “é assim”, dizem “esta assim”, eliminam o caráter fixo e imutável do conhecimento que elas sobre tal objeto. Também é colocado como pensamento complexo os sentidos das palavras, e como cada uma funciona em determinado contexto, como exemplo um jovem apaixonado dizendo que ama uma menina de forma sincera e um sedutor barato dizendo que ama uma menina só para poder saciar seus desejos internos. O pensamento complexo não é o oposto ao pensamento simplificado, mas sim o incorpora, sendo tão simples descrever a complexidade, quanto à simplicidade. Pensamento complexo é essencialmente o pensamento que incorpora a incerteza e é capaz de conceber a organização. Para Karl Popper a partir da teoria da relatividade de Einsten, a teoria da história de Marx, e a psicanálise de Freud, Popper percebeu que cada observação havia sido examinada a partir de uma experiência anterior, assim juntando-se a ela como confirmação adicional. Para ele, o fato de que cada caso pudesse ser examinado a partir da teoria se confirmava cada nova observação, ele não imaginava nenhum fato que ambas as teorias não pudessem explicar. Essas considerações levaram Popper á seguinte conclusão: o critério que define o status científico de uma teoria é sua capacidade de ser refutada ou testada. Essas teorias descrevem fatos como se fossem mitos, porém