POP escolha de excipientes
Instruir na escolha do excipiente adequado, respeitando suas características e classes biofarmacêuticas, garantindo a qualidade e eficácia do produto final.
2. Responsabilidades
A escolha dos excipientes, bem como sua classificação é de responsabilidade do farmacêutico.
3. Definições :
Excipiente: qualquer outro componente diferente da(s) substância(s) ativa(s) adicionado intencionalmente na formulação de uma forma farmacêutica.
Excipientes para cápsulas com sistemas formadores de matrizes hidrofílicas: excipientes formadores de matriz hidrofílica como, a hidroxipropilmetilcelulose(HPMC) ou o alginato de sódio são também empregado no preparo de cápsulas, e são eficientes na redução de inconsistências devido a rápida liberação e em grande quantidade de um determinado fármaco. A redução da velocidade de liberação do fármaco promovida pela matriz hidrofílica minimiza os efeitos adversos associados aos altos picos de concentração plasmática promovidos por alguns fármacos (ex. pentoxifilina, ácido nicotínico, etc), bem como estes passam a ser mais lentamente liberados e absorvidos (IJPC, 1999). De um modo geral, a velocidade de liberação é retardada conforme a proporção do polímero ou do alginato é aumentada em relação aos ingredientes hidrossolúveis que podem estar presentes, como a lactose (USP Pharmacists’ Pharmacopeia, 2005).
Sistema de Classificação Biofarmacêutica (SCB): sistema elaborado em 1995 por Amidon e colaboradores com o objetivo de classificar os fármacos
destinados à administração pela via oral, baseado nas suas propriedades de solubilidade em meio aquoso e permeabilidade intestinal. Baseado nestas características, os fármacos foram divididos em quatro classes, a saber:
Classe I (alta solubilidade/alta permeabilidade)
Classe II (baixa solubilidade/alta permeabilidade)
Classe III (alta solubilidade / baixa permeabilidade)
Classe IV (baixa solubilidade/baixa permeabilidade) O SCB relaciona a