Pop Art
O advento do movimento pop art, nos anos 50, mudou a cultura. As inspirações e os significados por trás deste movimento foram tão icónicos e profundos que a sua arte é ainda utilizada, estudada e produzida nos dias de hoje.
É uma forma de arte que reflecte um retorno as realidades materiais do dia-a-dia das pessoas, o retorno à cultura popular. Daí o nome “pop art”.
Este termo foi forjado pelo critico britânico Lawrence Alloway e desenvolveu-se, em simultâneo, em Inglaterra e nos EUA, mas atingiu neste ultimo uma projecção maior.
Diapositivo - Critica à cultura de massas
O objectivo da pop art era o de desafiar a tradição. Começou como uma rebelião contra os expressionistas abstractos, que eram considerados demasiado pretensiosos e elitistas. Pelo contrário, a pop art retoma a figuração e retira os seus temas e objectos do mundo de produtos e imagens que a sociedade de massas consumia, tornando-se de fácil apreensão e reconciliando o grande público com a arte.
Diapositivo - Materiais e técnicas
A pop art extrai o material do seu contexto e isola-o ou associa-o com outros objectos para contemplação. É considerada emblemática e agressiva. Os artistas duplicavam, reproduziam, sobrepunham, combinavam e arranjavam incontáveis elementos visuais que representavam a sociedade e cultura americanas. Enfatizavam elementos banais através do uso da ironia.
As cores predominantes eram o amarelo, o vermelho e o azul e estas eram vividamente usadas, não reflectindo a sensação interior do mundo que os artistas tinham, mas sim, referindo-se à cultura popular.
Os artistas usavam goma, espuma, poliéster, fotografias, acrílico, serigrafia, colagens e integravam objectos nos seus trabalhos.
A pop art caracterizava se por um alinhamento simples e representação de símbolos, pessoas e objectos encontrados na cultura popular. Este movimento substitui os elementos destrutivos, satíricos e anárquicos do movimento Dadaísta, venerando o consumismo