Ponto de vista
Malthus afirmava que população cresceria em progressão geométrica (1, 2, 4, 8, 16, 32, 64...) enquanto a produção de os alimentos em progressão aritmética (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7...). Para Malthus a pobreza era gerada a partir do crescimento demográfico. Nos países que se industrializaram, a produção de alimentos aumentou e a população que migrava do campo encontrava na cidade uma situação socioeconômica e sanitária muito melhor. Assim, a mortalidade se reduziu e o índice de crescimento populacional tenderia a seguir um ritmo de progressão geométrica, a produção de alimentos cresceria segundo uma progressão aritmética. Assim, a população tenderia a crescer além dos limites de sua sobrevivência, e disso resultaria a fome e a miséria. Diante dessa constatação e para evitar uma catástrofe, Malthus propôs uma “restrição moral” aos nascimentos, o que significaria: proibir o casamento entre pessoas muitos jovens; limitar o número de filhos entre as populações mais pobres; elevar o preço das mercadorias e reduzir os salários, a fim de pressionar os mais pobres; elevar o preço das mercadorias e reduzir os salários, a fim de pressionar os mais humildes a ter uma prole numerosa. Ao lançar suas idéias, Malthus desconsiderou as possibilidades de aumento da produção agrícola como o avanço tecnológico. Aos poucos esta teoria foi caindo em descrédito de desmentida pela própria realidade.
Bases da Teoria de Malthus:
O individuo só deveria casar se para isso não tivesse que diminuir seu padrão de vida
O individuo só deveria ter o número de filhos que pudesse sustentar sem o auxilio do Estado.
Após conceber os filhos sustentáveis deveria praticar abstinência.
Malthus era pastor protestante e defendia o princípio bíblico da não utilização de anticonceptivos.
Teoria NeoMalthusiana
A segunda aceleração do crescimento populacional ocorreu a partir de 1950, particularmente nos países subdesenvolvidos. Esse