ponto de mutação
O filme aborda um dialogo entre três personagens que têm estilos de vida e pensamentos diferentes, mas, estão abertas a novas idéias. Entre os personagens, temos Jack Edwards, um político, Thomas Harrimman, um escritor, e Sonia Hoffmann, uma cientista. O diálogo entre os três tem início em uma sala com um imenso relógio antigo, num castelo medieval na França, quando, ao ser convidada para entrar na conversa, a cientista faz uma dura crítica sobre a maneira que os políticos vêem a natureza. Ela diz que se deve abrir os horizontes para modelos sistêmicos, que não se pode olhar os problemas globais tentando entendê-los e resolvê-los separadamente, devem-se entender as conexões para depois resolver os problemas. Que com isso se consegue pensar em um mundo com crescimento sustentável com melhores condições para todos. O político até concorda com ela, mas aponta a questão de como concretizar essas idéias na política, de como fazer com que as pessoas as entendam. E a resposta da cientista é muito simples, ela diz que basta mudarmos a nossa maneira de ver o mundo.
No entanto, relacionando o filme com a sociedade atual, podemos perceber que não há muita diferença entre os conflitos abordados no filme e os conflitos que vivenciamos nos tempos atuais. Temos a questão de que até possa existir políticos honestos, que queiram fazer o bem, que queiram agir de forma correta com a sociedade, mas, que não o podem fazê-lo para não ir de encontro com seus aliados. Temos a questão das pessoas que pregam a sustentabilidade, mas que nem se dão conta de estar usando copos descartáveis durante seus “discursos corretos” para uma melhoria de vida do planeta.Pode-se dizer que, na resposta dada pela cientista, consegue-se perceber não só a transversalidade da educação ambiental e a importância que se tem de ser discutida em redes de ensino, sendo trabalhada como uma grande teia ligadas a diferentes disciplinas, como também