Ponto de amolecimento
Os asfaltos amolecem pouco a pouco quando submetidos ao
aquecimento e não possuem ponto de fusão bem definido. Com a
finalidade de se ter uma referência semelhante ao ponto de fusão, vários
métodos foram desenvolvidos para medir a temperatura na qual possui
uma determinada consistência. O mundialmente conhecido é o Ponto de
Amolecimento Anel e Bola, que determina a temperatura na qual o asfalto
amolece quando aquecido em condições padronizadas.
Assim, o ponto de amolecimento é a mais baixa temperatura na
qual uma esfera metálica padronizada, atravessando um anel também
padronizado e cheio com o material betuminoso, percorre uma determinada
distância, sob condições especificadas. É uma outra medida empírica de
consistência dos materiais betuminosos e corresponde, aproximadamente, à
temperatura do ponto de fusão (não é bem definido em face dos diferentes
pontos de fusão dos componentes do CAP).
O ensaio conhecido como o método do anel e bola, consiste em
anotar a temperatura na qual uma pequena esfera de 3/8” de diâmetro
e cerca de 3,5g empurra para baixo uma amostra contida num anel
de diâmetro de 5/8” e ¼” de altura e percorre uma distância de uma
polegada. O conjunto é aquecido num recipiente com água, a partir de uma
temperatura inicial de 4ºC, com uma velocidade de aquecimento de cerca
de 5ºC por minuto.
Assim, a temperatura da água no final do ensaio, ou seja, quando o
material estiver amolecido, traduz a temperatura do ponto de amolecimento
(PA). É um índice bastante utilizado nos estudos reológicos dos asfaltos e
corresponde teoricamente a uma penetração de 800 (0,1 mm).
Figura 1: Ensaio do Ponto de Amolecimento
- 2 Anéis de molde
- Placa de decantação
- 2 Bolas de aço
- 2 Guias de centralização de bolas
- Bécher de vidro
- Suporte de anel e termômetro
- Termômetro
- Equipamento para gerar o banho
- Bico de Bunsen
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