Ponte Juscelino Kubistchek
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O projeto de arquitetura
A capital do Brasil foi projetada para um limite de 500 mil moradores, tendo hoje dois milhões de habitantes. Diante deste novo fato e para atendimento à carência do Setor Habitacional Individual Sul – SHIS, bem como das cidades de Paranoá, São Sebastião, Setores Habitacionais Dom Bosco, São Bartolomeu e Jardim Botânico, as autoridades viram a necessidade da construção de uma nova ponte que fosse compatível com a grandiosidade de Brasília.
Para tanto, a edificação deveria atender às seguintes funções:
Função Orgânica – Atuar como artéria importante no organismo da cidade em desenvolvimento, constituindo-se em equipamento urbano essencial.
Função Técnica – Representada pelo conjunto de normas rodoviárias e urbanísticas, número e dimensões de pistas e seus usos, facilidades adicionais, itens de segurança e manutenção e viabilidade econômica, além de especificações e técnica de construção.
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Função Estética – A percepção da ponte por um observador distante ou aéreo deveria ser a de uma bela escultura, refletida no grande espelho d’água, gerando a sensação de um mirante a descortinar o amplo horizonte e o pôr-do-sol da capital.
Função Plástica – A obra deveria se constituir em marco visual compatível com a monumentalidade e demais características plásticas de Brasília. Os resultados deveriam fazer da obra um objeto com todos os ingredientes artísticos presentes na arquitetura de Brasília hoje nomeada patrimônio cultural da humanidade, respeitados os aspectos técnicos e econômicos pertinentes.
Função Cultural – Além do monumento em si e instrumento balizador marcante da nova articulação urbana, a estrutura a projetar deveria exibir a excelência da arquitetura e da engenharia nacionais para seus usuários, além da grande platéia internacional. A ponte deveria representar a homenagem prestada pela engenharia e arquitetura brasileiras à cultura nacional e mundial.
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Fonte
PONTE Juscelino