POMARES PARA CONSUMO FAMILIAR
INTRODUÇÃO
O Brasil é o maior produtor mundial de frutas in natura ou frescas, com 32 milhões de toneladas produzidas de um total de 340 milhões de toneladas colhidas em todo o mundo, anualmente. Pela diversidade de climas e solos, o Brasil apresenta condições ecológicas para produzir frutas de ótima qualidade e uma variedade de espécies que passam pelas frutas tropicais, subtropicais, e temperadas.
De acordo com estudos agronômicos realizados, constatou-se que toda a Região Norte do
Estado é recomendada para fruticultura. Nesta Região existe a possibilidade de implantação de uma grande gama de frutíferas, devido à ampla diversificação edafoclimática, isto é, condições de clima
(desde temperado até tropical em algumas microrregiões) e solo de excelente qualidade que permitem a exploração de frutas de clima tropical, subtropical e temperado.
A Região do Alto Médio Uruguai possue solo e clima que permitem o cultivo de frutíferas de caroço com a vantagem de que o inverno é ameno, o que permite a ocorrência de floração e maturação mais cedo, com entrada de frutas mais cedo nos mercados o que possibilita a obtenção de preços maiores, comparados com outras regiões produtoras de frutas do Rio Grande do Sul.
Apesar deste quadro favorável, o Brasil ainda importa volumes significativos de frutas frescas e industrializadas, como acontece com a ameixa, uva, kiwi, maçã, pêra, entre outras. No Rio
Grande do Sul, a situação não é diferente, trantando-se de tradicional importador de frutas de outros países e/ou estados. Mesmo no caso dos citros, o Estado só consegue atender 60 % do consumo nas épocas de maior demanda e tem dificuldade de abastecer e fornecer matéria-prima para suprir as industrias de suco instaladas.
O consumo de frutas no Brasil é da ordem de 13 kg/habitante/ano, em Israel de 100, na Itália é de 130 e na Grécia de 160 kg/habitante/ano, ou seja, existe um grande potencial a ser atingido.
Esta atividade