Políticas Urbanas -Tendências, Estratégias e Oportunidades

Políticas Urbanas -Tendências, Estratégias e Oportunidades Capítulo IV – Os eixos comerciais “espontâneos” ao longo das vias. Diversificação e mistura das atividades

Com o desenvolvimento de cidades próximas, sofre-se o processo de conurbação, este processo traz consigo uma quantidade variada de usos ao longo de um eixo. Diferente dos núcleos consolidados por sua situação histórica, estes eixos se encontram de forma alinhada. Todavia de forma dispersa, com tipologias similares e recorrentes, como edifícios de comércio de automóveis, pequenas e grandes indústrias convivendo nesta mesma via. Além dos pequenos comércios que muitas vezes se instalam em residências unifamiliares. Esta estrada mercado, abre grandes oportunidades de intervenção urbana. Já que este território possui muitas vezes um défice de infraestrutura. Podendo ser assim um laboratório que minimize os conflitos entre rua “urbana” e canal de trafego. Com isto se permite o alargamento dos passeios, a gestão do estacionamento, a arborização, a instalação de galerias técnicas (infraestrutura e saneamento), assim como esta densidade linear propícia a introdução de transporte coletivo. Entretanto a presença de atividades com impacto negativo (ruído, materiais perigosos, poluição atmosférica), faz com que o conflito aumente e só é resolvido com medidas drásticas de relocalização e regulamentação das novas localizações.

A concentração de Atividades, face aos processos de reestruturação econômica. Atividades Logísticas

As atividades logísticas assumem relevante importância com a internacionalização e intensificação das trocas. Com a escala global e a produção tendo que atender a prazos cada vez mais restritos, este processo assume maior rotação de mercadorias. Tendo Portugal uma economia abundantemente aberta, a logística adquire importância relativamente maior. Por falta de políticas urbanas que atendam esta demanda de logística, Portugal possui um défice de articulação em matéria