Políticas públicas
A preocupação com a saúde no Brasil no final do século passado, não se traduzia necessariamente pela questão do direito social ou da dignidade humana, mas estava ligada aos interesses econômicos das elites em manter o trabalhador sadio para manutenção da produção.
Foram criados vários modelos assistenciais que se tornaram cada vez mais complexos, concomitantemente à modernização do Estado do ponto de vista da natureza administrativa e burocrática.
A luta pela criação de um sistema único de saúde foi muito grande. Pensava-se em uma forma onde todos os cidadãos pudessem ter acesso a uma saúde gratuita e de qualidade, principalmente os de baixa renda. Que a forma médico - centrista fosse deixada de lado e pudesse atender de forma integral e com equidade a todos os usuários, introduzindo um atendimento multiprofissional.
Se compararmos a saúde pública que temos hoje com a que tínhamos no século passado percebemos que tivemos muitos avanços, como por exemplo, o atendimento de alta complexidade, que hoje quase no total dos casos são atendidos pelo SUS. Mas também sabemos que há muito no que avançar.
A falta de comprometimento de algumas esferas na gestão da saúde deixa muito a desejar assim como, a baixa participação da população nos conselhos de saúde e nas decisões para eleger prioridades dentro da saúde dos municípios. Esse direto foi muito garantido em lei é essencial a participação de