Políticas públicas
A partir do século XIX alguns economistas políticos criaram duas questões que servem como norte para a maioria dos debates sobre welfare state, uma é se o welfare state pode transformar a sociedade capitalista e a outra é quais são as forças causais que desenvolvem o welfare state?
Existem diversas formas de desenvolvimento de “wefares states”, que geram diferentes tipos de welfare state e diversos resultados. O welfare state está diretamente relacionado com a economia.
Numa época em que o Estado era tido como corrupto e que preservava os privilégios absolutitas, os economistas políticos liberais mesmo divergindo em seus argumentos na defesa de seus pontos de vista, defendiam o mínimo de interferência do Estado em favor do sistema capitalista acreditando ser a melhor forma para a abolição das classes.
Provavelmente na tentativa de reprimir as mobilizações dos trabalhadores foram feitas as reformas conservadoras, que acabaram tendo um resultado contraditório, alterando o equilíbrio do poder de classes. A democracia não era desejada nem pelos liberais, que temiam o socialismo, nem pelos socialistas, que acreditavam que essa ideia era uma apenas falácia.
O modelo social democrata pode ser considerado como pai de uma das principais hipóteses do debate contemporâneo sobre o welfare state, que pode ser explicado de duas formas: uma através das estruturas e sistemas globais e outra através das instituições e seus atores. A abordagem de sistemas globais enfatiza mais as semelhanças que as diferenças entre as nações, industrialização e capitalismo sobrepõe-se as variações culturais ou diferenças nas relações de poder. A industrialização e o surgimento da burocracia moderna, era considerado como marco para implementação do welfare state, que emergiu a medida que a economia industrial moderna destruiu as instituições sociais tradicionais.
Segundo a Lei de Wagner quanto maior o nível de industrialização maior