POLÍTICAS PÚBLICAS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
A família é vista como base social de todo e qualquer indivíduo. Precisamos entendê-la não apenas como conjunto de membros, mas como instituição que requer uma atenção especial. Segundo ACÓSTA & VITALE (2008), a família representa uma expressão máxima da vida de todos e um nicho afetivo e de relações necessárias à realização dos indivíduos, desenvolvendo o sentimento de pertença a um campo relacional da sociedade.
O manual de educação inclusiva do Ministério da Educação (2004) afirma que a construção de uma sociedade inclusiva está atrelada a transformações, sendo o cuidado à família e comunidade fundamentais para o crescimento saudável de crianças e adolescentes. É muito importante que a família construa laços, analisando as necessidades individuais e as tomadas de decisões, para assim se alcançar qualidade de vida.
Sendo assim, a orientação e o apoio à família são ferramentas essenciais para que esta permaneça saudável e equilibrada. Ademais, a garantia dos direitos à família é função do poder público, e para isso torna-se necessário um sistema de informação e serviços sociais que permita a autonomia da população. Portanto, a análise das metamorfoses pelas quais as famílias passam constantemente é de grande importância para que se criem novas estratégias de serviços púbicos voltados à família.
Contexto histórico da família
Desde os primórdios da vida humana, os homens têm na sua essência a necessidade de viver em grupo, a partir do seu estado de natureza. Devido às necessidades vitais a eles foram delegados competências conforme gênero e resistência. Como nômades viveram algum tempo. Com a escassez de alimentos usaram suas habilidades para o enfrentamento da problemática. Inventaram o fogo, utilizaram peles de animais como vestimenta, inventaram armas e consequentemente a propriedade privada e o estado. Não mais satisfeitos, chegaram a era da globalização, da tecnologia, informática, experimentos, ciências; favorecendo duas classes