Política e saúde no Brasil
Em 1500 o Brasil foi descoberto e a situação não mudou até que a família real e sua corte começaram a se mudarem para o Brasil.
Não havia medidas, preventivas profiláticas e a saúde eram basicamente curativas. Os curandeiros eram idosos com grandes conhecimentos sobre as ervas e como usá-las, eram chefes de tribos, anciões, prostitutas. A saúde limitava-se aos próprios recursos da terra e aqueles que por conhecimento naturais desenvolvia suas habilidades na arte de curar.
Com a chegada da família real para o Brasil criou-se a necessidade de uma organização para uma estrutura sanitária mínima capaz de oferecer suporte ao poder que se instalava na cidade do Rio de Janeiro .
Com a chegada de tantos navios e falta de higiene começaram então o surgimento de doenças graves como: varíola, malária, febre amarela e posteriormente a peste, o que acabou gerando sérias consequências, com isto foi criado um grupo de 1500 pessoas que passaram a exercer atividades de desinfecção no combate ao mosquito vetor da febre amarela. A falta de esclarecimento e as arbitrariedades cometidas pelos “guardas- sanitários” causam revolta a população.
Em 1808 Dom João VI fundou o colégio Médico-Cirúrgico no Real Hospital Militar. Neste mesmo mês foi criada a Escola de cirurgia do Rio de Janeiro anexa ao real hospital militar.
Ate 1850 às atividades de saúde estavam limitadas com as atribuições sanitárias, as juntas sanitárias municipais e a população que se virasse. Havia uma fiscalização de entrada e saída de pessoas infectadas nos portos.
Em 1889 com essa carência, deixava a cidade a merecer da epidemia por isso com a proclamação da republica ,estabeleceu-se uma forma de organização jurídica-politica típica do estado capitalista.
A população com receio das medidas tomadas pelos serviços sanitários se revoltou. O próprio presidente Rodrigues Alves que chamou Oswaldo Cruz ao palácio, pedindo-lhe para acreditar no acerto de estratégia dos sanitaristas para não