Política, poder e Estado na Idade Moderna: O contratualismo.
FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS
CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS
POLÍTICA I – UNIDADE II
Relatório apresentado como exigência parcial para obtenção de nota na disciplina de Política I, do curso de Relações Internacionais da Faculdade de Ciências Sociais, ministrada pelo Prof. Ramon Casas Vilarino.
São Paulo
2012
Unidade II: Política, poder e Estado na Idade Moderna: O contratualismo.
Introdução
Entende-se por contratualismo o conjunto de teorias políticas que analisam o homem em uma sociedade anterior a formação do Estado (denominado estado natural), e o fundamento de um Governo, tendo este, como ponto de partida para a sua existência, um contrato firmado entre os indivíduos.
Entre os principais autores contratualistas estão: T. Hobbes (1588-1679), J. Locke (1632-1704) e J. J. Rousseau (1712-1778). Muitas são as diferenças entre estes autores no que diz respeito a suas concepções sobre o homem no estado de natureza. Mediante este fato, é difícil definir, de maneira geral, o significado de “estado de natureza” para os contratualistas. Para Hobbes, por exemplo, o homem no estado natural vive uma guerra de todos contra todos. Para Locke, este estado consiste em um estado de paz. Um pouco mais próximo a Locke neste aspecto, Rousseau define este como um estado de felicidade, onde neste, o homem ainda não se encontraria corrompido pela sociedade.
Igualmente divergentes são as aspirações destes pensadores quando afirmam, - no que acreditam ser o mais próximo do ideal para o homem que vive em sociedade -, seus ideais de um modelo político para o homem no estado social. Thomas Hobbes, em partes como consequência daquilo que acredita ser o homem no estado de natureza, sugere uma monarquia absolutista. John Locke, inspirado pela revolução gloriosa que encerrou com regimes monárquicos absolutistas na Inglaterra, acreditava em um governo civil parlamentar. Jean-Jacques Rousseau, apesar da preferência pelo