Política para não ser idiota - fichamento
Rogério Antônio Hermes
POLÍTICA: para não ser idiota
O indivíduo e a sociedade: Política não é coisa de idiota
|p. 7-8 |Cortella retoma o conceito de idiota, a partir de idiótes em grego, como “aquele que vive fechado dentro de si e só se |
| |interessa pela vida no âmbito pessoal” e que tem como expressão mais genérica o “não me meto em política”. |
|p. 8-9 |Janine coloca que atualmente há uma certa convergência entre os conceitos de política e democracia uma vez que “as duas |
| |passam pela fala, pela conversa, pelo diálogo” e, assim, um aspecto positivo do mundo contemporâneo é que ambas se opõem |
| |às ditaduras, mas negativamente ocorre o desinteresse pela política. Este acontece porque a maioria das pessoas estão |
| |enojadas “pela descoberta ou pelo avanço da corrupção” que, Janine coloca em dúvida “se ela realmente aumentou ou se |
| |apenas se tornou mais visível”. |
|p. 9 |Cortella ressalta a importância da “conexão entre liberdade, democracia e política” e relembra os gregos para quem “não |
| |haveria liberdade fora da política” e, assim, um idiota não pode ser livre apenas por tomar conta do próprio nariz uma vez|
| |que “só é livre aquele que se envolve na vida pública, na vida coletiva”. |
|p. 9-10 |Para Janine, atualmente “a liberdade pessoal é fundamental” e “isso pressupõe uma sociedade muito mais diversificada do |
| |que a grega ou qualquer outra” levando a que as escolhas do indivíduo não impliquem “necessariamente numa postura social |
| |ou política”. Esse pode ser considerado um avanço da vida pessoal que “nos