Política na Grécia
Aristóteles, filósofo discípulo de Platão, acreditava que o Estado deveria ser uma associação de homens iguais visando o bem comum. Bem comum seria tudo aquilo que garantisse a sobrevivência dos cidadãos sem interferir na sobrevivência dos demais. As leis serviriam para garantir que um cidadão não prejudicasse outro cidadão.
Atenas possuía meio milhão de habitantes, dos quais 300 mil eram escravos e 50 mil estrangeiros, conhecidos como “metecos”. Excluindo-se as mulheres e crianças, restavam apenas dez por cento da população, que englobava os cidadãos propriamente ditos, capacitados para decidir por todos. Por isso, quando falamos em democracia ateniense, é bom lembrar que a maior parte da população se achava excluída do processo político.
Aliás, quanto mais se desenvolvia a ideia de “cidadão ideal”, com a consolidação da democracia, mais a escravidão surgia como contraponto indispensável, na