política monetária dos monetaristas
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E APLICADAS – ICSA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS E GERENCIAIS – DECEG
Capítulo 9 – “A Teoria da Política Monetária do Modelo Monetarista”.
Economia monetária financeira: teoria e política / Fernando J. Cardim de Carvalho... [et al.]. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
A teoria monetarista, ou bem como o monetarismo, tem seu advento com a dedicação de Milton Friedman. Ele inclinou os seus estudos para demonstrar que a moeda tem efeito sobre a economia, como os keynesianos defendem. Entretanto, apoia-se também na teoria clássica e vai contra o fiscalismo keynesiano. Para postular contribuições, Friedman apresenta suas ideias apoiados no tripé econômico: taxa natural de desemprego, curva de Phillips e expectativas adaptativas.
A teoria da política monetarista inaugura-se no entendimento sobre a taxa natural de desemprego. O termo natural refere-se ao fato de que a economia não está sob influência de políticas macroeconômicas. Assim o mercado está constituído pelas características estruturais e institucionais. Quando a taxa de desemprego corrente é igual a sua taxa natural, vigoram os desempregos friccional e o voluntário. Não existe, para Friedman, o desemprego voluntário. Portanto, quando a taxa de desemprego corrente é igual a taxa de desemprego natural considera-se que os agentes estão satisfeitos quanto às suas escolhas, empregados ou não.
O desemprego friccional ocorre quando os indivíduos estão temporariamente desempregados em decorrência de incompatibilidades e deslocamentos quanto às preferencias dos agentes. O desemprego voluntário ocorre quando os indivíduos não conseguem maximizar sua satisfação ao salário ofertado e preferem mais horas de lazer. Assim o desemprego voluntário diminui quando os bens que podem ser adquiridos com salário ofertado conseguem satisfazer suas preferências. O conceito desses dois tipos de desemprego na economia contribui para entender como