Política Industrial Brasileira Anos 50-90
A industrialização no Brasil teve a participação do Estado principalmente na infraestrutura, área em que o setor privado ou não possuía capital mínimo para execução da obra ou não possuía interesse, devido a baixa expectativa de retorno. Além de aumentar a renda e o nível de emprego, esses investimentos ajudaram a dinamizar a economia brasileira, cuja base era agrária. Para dar continuidade a política de substituição de importações, foi necessário investir em indústria pesada, levando à criação da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN).
Durante a Segunda Guerra Mundial, o setor automotivo sofreu impactos negativos. Apesar de existirem montadoras no Brasil, as peças eram todas importadas. Com a guerra, a importação de várias peças foi suspensa, sucateando a frota nacional de veículos.
Com a eleição de Juscelino Kubitschek, determinou-se um comprometimento do setor público com a industrialização e uma clara política de desenvolvimento. Foi formulado o Plano de Metas, que contemplava as áres: energia, transporte, alimentação, indústria básica e educação.
1967 - 1973
Com a ascensão do Governo Militar, em 1964, iniciou-se um novo ciclo de investimentos estatais e esse período ficou conhecido como Milagre Econômico. O crescimento da indústria decorreu do aumento do crédito bancário ao setor privado.
Durante o período de 1967 a 1973, o objetivo do governo foi estimular a concorrência, havendo intervenção somente onde houvesse falhas de mercado (ex: infraestrutura). As políticas governamentais enfatizavam as obras públicas e a oferta de recursos. O 1º Programa Nacional de Desenvolvimento (PND) traçou uma estratégia formal de política nacional de desenvolvimento regional, envolvendo o desenvolvimento do Nordeste e a ocupação e consolidação da Amazônia.
No período do Milagre Econômico, a pauta de exportações do Brasil passou a depender menos das exportações de produtos primários e os produtos manufaturados tiveram sua participação elevada no conjunto das