Política externa do Brasil
A política externa brasileira no 2° Reinado
Ilustração do campo de batalha no Paraguai, durante a Guerra do Paraguai (1864-1870).
Política externa brasileira no 2° Reinado
A política externa brasileira no 2° Reinado é marcado por duas características. A primeira sendo o estreitamento das relações entre Brasil e Inglaterra e a segunda sendo o envolvimento brasileiro em questões ou conflitos platinos. O Império brasileiro sempre teve influência da Inglaterra nas diretrizes da política externa. Durante o Segundo Reinado a relação entre os dois países foi de extrema importância para a diplomacia imperial. O único momento do século XIX que houve contestação entre o Brasil e a Inglaterra foi quando o liberalismo acusou a nação britânica de interesse em relação à destruição do tráfico negreiro.
A Inglaterra pressionava para que houvesse a extinção do tráfico negreiro e este fato entrava em contradição aos interesses dos escravagistas brasileiros. Com isso, os traficantes despertaram um sentimento "antibritânico" que se espalhou pelas camadas populares. Esse ressentimento se ampliou ainda mais quando em 1842 a Rainha Vitória se recusou a admitir a Grã-Cruz do Cruzeiro do Sul, fato que foi considerado pelos brasileiros uma humilhação. As agressões eram cada vez mais constantes entre os dois países.
Os incidentes que envolveram Brasil e Inglaterra geraram a Questão Christie, nome que teve origem do embaixador inglês no Brasil, Willian Christie, que com suas atitudes incompetentes e pela sua prepotência fez com que dois incidentes se tornassem numa complicada questão diplomática. O primeiro incidente ocorreu em 1861, quando o navio inglês “Príncipe de Gales” naufragou no Rio Grande do Sul, e toda a carga que estava no interior do navio desapareceu, e segundo os ingleses esta carga teria sido roubada pelos brasileiros. Willian Christie, mesmo sabendo que as autoridades brasileiras estavam investigando sobre a suposta pilhagem, exigiu uma