Política em Martin Buber
PROFESSOR: Ms. Pe. Eduardo Braga
ALUNO: Celso L. Ferreira Junior
TURMA: Filosofia III
SOBRE A COMUNIDADE – MARTIN BUBER
Prólogo
O presente trabalho tem como objetivo mostrar alguns tópicos fundamentais do pensamento político-social de Martin Buber. Os dados indicados no corpo do trabalho não têm por objetivo aprofundar os conceitos, mas funcionar apenas como indicativo de seu pensamento.
Antiga comunidade
Segundo a concepção buberiana, a antiga comunidade foi entendida a partir de dois aspectos: A econômica e a religiosa.
A econômica, denominada corporação ou associação, procura sempre as vantagens da própria comunidade; e mesmo que os indivíduos sejam movidos por novas ideias de desenvolvimento o grupo não busca outra coisa se não vantagens.
A religiosa, entendida como a seita que busca o Deus das seitas; embora Deus possa representar para os indivíduos o sentido do mundo e o eterno ideal para as seitas, Ele nada mais é do que as vantagens do sobrenatural.
Buber concebia essas duas formas da antiga comunidade como movidas por um caráter interesseiro. Ele chegou a dizer que tudo partia da pergunta, qual a finalidade? Tanto a religião, que reduziu sua prática ao interesse do poder, como a economia que ditava regras coercitivas, acabou por instrumentalizar a pessoa humana, transformando-a em meio e não fim pelo qual as coisas são feitas.
Nova comunidade
A nova comunidade proposta por Buber é entendida como a união de homens em nome de Deus numa instância viva de sua realização. Tal união pode efetivar-se somente quando homens se aproximam uns dos outros e se encontram, na ação imediata de seu dar e de seu receber.
A vivencia desta nova comunidade está pautada na interação viva entre os homens, livres de limites e conceitos; seu agir é movido pelo amor, pelo anseio de comunidade, pois entendem que comunidade e vida são uma só coisa.
Esse novo modelo de comunidade, isto é,