política de segurança do governo de Bush e Obama
Os ataques de 11 de setembro encerram um episódio inédito na história dos Estados Unidos: foi a primeira vez que o país foi atacado em seu próprio território continental. E como consequência desses ataques, o governo norte-americano liderado por George W. Bush anunciou guerra ao terror, o que implicou em uma série de medidas que iriam mudar os rumos da política de defesa do país.
Segundo a Estratégia de Segurança Nacional dos Estados Unidos publicada em 2002, a base de sua política na época focou na reafirmação da política americana de combate aos regimes ditatoriais e propagação das democracias pelo mundo, como forma de garantir a paz através de regimes livres. Este discurso é uma característica das políticas externa e internacional dos Estados Unidos que segue em voga desde o período da Guerra Fria como justificativa para a intervenção militar no exterior. O que fez inclusive Bush incluir a política da guerra preventiva alegando que os Estados Unidos devem derrubar regimes estrangeiros que representam uma suposta ameaça à segurança dos Estados Unidos e do mundo, mesmo que esta ameaça não seja imediata (usado para justificar invasão ao Iraque). Incluiu também uma política de apoio à democracia no mundo, particularmente no Oriente Médio, como uma estratégia para combater a propagação do terrorismo e da utilização do poder militar mesmo que unilateralmente.
No governo de Bush há uma significativa busca por alianças globais com nações que se proponham a combater conjuntamente o terrorismo, percebendo que as ameaças não se restringem ao território estadunidense, mas também se expandem para os aliados. Outro ponto importante é a reafirmação da necessidade de um esforço conjunto contra a proliferação de armas de destruição em massa, como garantia de um mundo mais pacífico.
A prioridade dos Estados Unidos no governo de Bush era perturbar e destruir todas as