Política de cotas nas universidades
Disciplina: Ser humano em relações
Curso: Engenharia Civil
Professora: Ana Clara Oliveira Santos
Aluno/a: Diana Mota
Política de cotas nas universidades
A desigualdade social que assola o Brasil é marcante e, diante deste fator negativo, somado a outros problemas não menos acentuados, faz com que, a algum tempo, amarguemos uma colocação desprezível junto ao IDH –Índice de Desenvolvimento Humano.
No afã de buscar soluções à desigualdade social, inúmeros programas ou políticas de igualdade foram criados. A Política de Cotas nas Universidades, é uma delas, e demonstra de forma cristalina quanto é difícil e polêmico solucionar ou mesmo paliar essa diferença. A política de cotas nas universidades, quer por cotas raciais, quer por cotas de classes econômicas (escolas públicas) traduzem a árdua proposta. O Brasil vê-se sufocado pela impagável dívida adquirida no período da escravatura. Neste contexto, a política de cota racial, de certa forma, viabiliza o ingresso nas faculdades e universidades públicas, diminuindo a enorme diferença presente entre suas raças e etnias, mesmo que, o abominável preconceito é menos frequente. Como argumentação pró cotas, vê-se uma melhor visão do Brasil frente à política internacional, como nação que busca incansavelmente sanar os seus gigantescos problemas sociais e em consequência melhorar o seu IDH.
Os argumentos contrários à política de cotas em universidades, são motivadores do meu posicionamento contrário à política de cotas em universidades. Vejo, no meu parco conhecimento, tratar-se de remédios como analgésicos para dor que não curam as causas da enfermidade. Ora, privilegiar alunos de escolas públicas em detrimento dos seus pares de escolas particulares é, sobretudo, reconhecer o déficit do nosso ensino público fundamental, com sentença condenatória da permanência no insucesso, sem qualquer perspectiva ou estruturação deste ensino para alcançarmos os patamares de