Política da saúde
SEGUNDA CONFERÊNCIA INTERNACIONAL
SOBRE PROMOÇÃO DA SAÚDE
Adelaide, Austrália, 5-9 de abril de 1988
A Conferência de Adelaide reafirmou as cinco linhas de ação da Carta de Ottawa. Expõe que as políticas de saúde saudáveis, se caracterizam pelo interesse e preocupação de todas as áreas políticas públicas em relação à saúde e à eqüidade, e pelos resultados do impacto de tais políticas sobre a saúde da população, tendo como objetivo a criação de um de um ambiente favorável para que as pessoas possam viver saudáveis. Afirma, também, que a saúde é um direito humano fundamental e um sólido investimento social, e que o governo deve investir recursos em políticas públicas e promoção de saúde, de maneira a melhor a o nível de saúde de seus cidadãos. Assegurando, assim, o uma maior produtividade da sociedade em termos sociais e econômicos, resultante de uma vida saudável e satisfatória. Ressalta, ainda, que as iniqüidades no campo da saúde tem raízes nas desigualdades sociais. Para superar as desigualdades entre as pessoas mais humildes das mais abastadas, precisa-se de políticas que busquem incrementar o acesso das pessoas a bens e serviços promotores de saúde e criar ambientes favoráveis, priorizando os grupos menos favorecidos e vulneráveis e respeitando a peculiaridade da cultura de povos indígenas, minorias éticas e imigrantes. Esta conferência ressaltou, também, que devido às grandes diferenças existentes entre os países quanto ao nível de saúde, os países desenvolvidos tem a obrigação de assegurar que suas próprias políticas públicas tenham impacto positivo na saúde das nações em desenvolvimento.
As recomendações desta Conferência somente se tornarão realidade de os govenos estabelecerem ações concretas nos níveis nacional, regional e local. Um dos compromissos das políticas públicas voltadas à saúde deve ser o de medir e difundir o impacto dessas políticas na saúde, em linguagem que os diferentes grupos sociais possam facilmente