Política da comunicação
DO PODER DISCIPLINAR À SOCIEDADE DE CONTROLE.
(Foucault e Deleuze)
Universidade Estácio de Sá
Poder disciplinar
Para Foucault, nos séculos XVII e XVIII inaugurou -se, na sociedade, o momento das disciplinas, que, de forma institucional, se servia da vigilância nas prisões, escolas, hospitais, quartéis e outras organizações, fabricando corpos submissos, por meio de uma sujeição implantada nos indivíduos que se sabiam observados. O Panóptico, de Geremy Bentham, foi a arquitetura escolhida para a vigilância e tinha como objetivo assegurar uma vigilância que fosse ao mesmo tempo global e individualizante separando cuidadosamente os indivíduos que deviam ser vigiados. Seu modelo, em forma circular, servia para a observação sistemática dos corpos nas várias Instituições. Ao centro, uma torre de vigia, com janelas se abrindo para o lado interno, cujo interior mantinha -se invisível às observações externas. Ao redor do panóptico, construíam-se celas, totalmente visíveis do observatório e onde se colocava o indivíduo a ser vigiado.
[pic] Panóptico
No centro do Panóptico existia uma torre que poderia ou não ter vigia, isso causava ao sujeito vigiado a sensação de estar sendo observado por alguém, estratégia usada para disciplinar. Desse modo, o panóptico representou, atéo o início do século XX, um modelo de exercício de poder, cuja técnica disciplinar garantia a subordinação e o adestramento espontâneo do sujeito a um poder que agia sobre ele. O controle do indivíduo no espaço e no tempo também foi objeto dos estudos foucaultianos. Foucault mostrou que a separação dos indivíduos no espaço era movido pela idéia de se ter cada sujeito em um lugar específico. A finalidade era de evitar a formação de grupos, facilitaria o controle das frequências e ausências, assim como determinaria a localização exata de cada um na instituição.
Quanto ao tempo, o filósofo