Política como vocação - weber
Weber vai abordar a política neste texto como uma forma mais especifica de política, vai procurar explicar a vocação para direção política no estado.
Estado, se fundamenta na força, única fonte de direito à violência, a política tida nesta analise como detentora do controle e as maneiras como isso ocorre de controlar o poder, ou seja, Weber entende como política o conjunto de esforços feitos visando a participação no poder ou influenciar na divisão do poder. Qualquer homem que se entregue à política aspira ao poder.
Mesmo os agrupamentos políticos anteriores ao Estado, consistiam em ralação de dominação do homem pelo homem com base no instrumento da violência legitima. O Estado, ou as formas anteriores que detinham o controle do poder só poder ter existido assim na condição de que os homens dominados se submetam à autoridade de algum ou alguns dominadores.
Ao destacar o Estado desta forma se verificam duas questões de suma importância para se compreender porque os homens se submetem à dominação, em que condições eles se submetem e porque? Essa dominação se apóia em que justificações internas e em que meios externos?
- Condições e justificações da dominação, “estrutura de dominação”.
As justificações internas, da legitimidade do poder acontecem inicialmente, na autoridade do “passado eterno”, ou seja, dos costumes santificados pela validez imemorial e pelo hábito enraizado nos homens de respeitá-las, assim se apresenta o “poder tradicional”, que o patriarca ou o senhor exercia antigamente. A autoridade que se baseia em dons pessoais, devoção e confiança depositadas em alguém, que se diferencia por inteligência, heroísmo ou por outras qualidades, este é tido como o político por vocação que mais a frente fica melhor explicitado o que viria a ser este “ político por vocação”. A outra forma de dominação se da através da autoridade que se impõe pela legalidade, pela crença na validez de um estatuto