Polímeros Biodegradáveis
Plásticos Biodegradáveis
Na atualidade, a busca por produtos e materiais que tenham um menor impacto ambiental, na produção, utilização e descarte, tem sido constantemente o foco das pesquisas da área petroquímica. Isso, tanto em virtude da responsabilidade sócio-ambiental da empresa, bem como forma de atrair novos clientes devido à tais preocupações.
Os polímeros chamados de biodegradáveis são polímeros da família dos polihidroxialcanoatos (PHA) que podem ser produzido por bactérias em biorreatores a partir de carboidratos, apresentando a vantagem de serem facilmente degradáveis, através ação de microorganismos encontrados na natureza, como bactérias, fungos e algas. Se comparados aos polímeros sintéticos, possuem um tempo de degradação extremamente superior, sendo este de 6 a 12 meses, contra 40 a 50 anos dos demais polímeros. Também estão em alta os plásticos oxi-biodegradáveis, nos quais o processo de degradação ocorre em dois estágios: primeiramente, o plástico é convertido por uma reação com oxigênio do ar em fragmentos moleculares solúveis em água. Em um segundo momento, essas moléculas oxidadas menores são biodegradadas (convertidas pelos microorganismos em CO2, H2O e biomassa).
Como principal vantagem desses materiais têm-se, então, a questão do descarte, visto que no Brasil cerca de 20% dos resíduos gerados são plásticos. Isso torna o produto extremamente atrativo para os clientes e muito menos maléfico ao meio ambiente. Todavia, o seu processo produtivo deve ser feito de maneira específica, o que, na maioria das vezes, impossibilita a reutilização de plantas já construídas e utilizadas anteriormente para polímeros sintéticos.
Além disso, estes materiais têm características especificas, e em relação às suas propriedades físicas, apresentam resistência consideravelmente inferior aos demais polímeros, além de poderem apresentar grande sensibilidade à umidade, entre outros aspectos ambientais. Por este motivo, suas