Poluição Sonora
A poluição sonora é um dos problemas ambientais graves nos grandes centros urbanos. É uma ameaça constante ao homem. A nocividade do ruído está diretamente relacionada ao seu espectro de freqüências, à intensidade da pressão sonora, à direção da exposição diária, bem como à suscetibilidade individual. Embora exista legislação específica que regula os limites de emissão de ruídos e estabelece medidas de proteção para a coletividade dos efeitos danosos da poluição sonora, o que se constata é que os níveis de ruído, existentes nas mais diversas atividades cotidianas, estão acima de todos os valores determinados pelas legislações, tanto a nível nacional como internacional. A conscientização do problema por parte da população, aliada a outras medidas de prevenção, seria uma valiosa contribuição para a redução do ruído urbano.
1. INTRODUÇÃO
Nos últimos 10 anos, o crescimento mundial da consciência sobre os problemas ambientais, os movimentos ecológicos e o aumento de denúncias de problemas causados pelo meio ambiente na saúde da população em geral, colocaram em evidência a relação entre a saúde das pessoas e o meio ambiente. Estudos da O. M. S. sugerem que em torno de 15 milhões de pessoas no
Brasil tenham algum problema de audição e que, depois da poluição da água e do ar, nada agride mais os sentidos humanos que a poluição sonora.
A poluição sonora, seja ambiental ou a ocupacional, é uma forma de poluição bastante disseminada nas sociedades industrializadas e é causa de perdas auditivas em adultos e crianças. Acarreta também comprometimentos não auditivos que afetam a saúde física geral e emocional dos indivíduos.
(SANTOS, l994).
É impressionante os níveis de ruído a que as pessoas estão expostas nos grandes centros urbanos: nas ruas, no trabalho, nas escolas, no lazer e inclusive em suas residências. Suas intensidades podem alcançar níveis próximos do limiar recomendável ou até mesmo superiores a este (SIH, 1995).
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