Poluição nos Rios
Romélia V. Maciel¹, Thaís de Assis do Carmo¹, Warda Bianane da Silva¹; Frank Pavan de Souza²
(1) Autores: alunas do 6° período de Engenharia de Produção – ISECENSA; (2) Orientador: Professor de Ciências Ambientais – ISECENSA.
O rio Paraíba do Sul é um rio brasileiro que banha os estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Ele nasce na confluência dos rios Paraitinga e Paraíbuna, no município de Paraibuna, estado de São Paulo, percorre um pequeno trecho do sudeste de Minas Gerais, fazendo a divisa natural deste com o estado do Rio de Janeiro, atravessa grande parte desse último e tem sua foz no Oceano Atlântico próximo à cidade de São João da Barra. Seu percurso total é de 1.120 km, no sentido oeste para leste. Em 1982, devido aos vazamentos de produtos químicos e tóxicos parte deste manancial, localizada no município de Campos dos Goytacazes RJ, começou a ser atacado diretamente por reflexos de ações antrópicas. Tais acidentes vem alterando as características naturais do ecossistema, reduzindo de maneira agressiva a fauna e flora existentes. Existem algumas empresas localizadas no entorno do rio que não utilizam equipamentos para tratamento de resíduos, que estão sendo lançados frequentemente no manancial. Nesta pesquisa, serão enfatizados dois recentes acidentes ambientais que afetaram o rio Paraíba do Sul na região Norte Fluminense, ocasionados por ações da Companhia Siderúrgica Nacional (CNS), sediada no município de Resende no estado do Rio de Janeiro. O primeiro acidente aconteceu em novembro de 2008, que causou a mortandade de peixes, a interrupção do abastecimento de água e a proibição da pesca, no Rio Paraíba do Sul. Posteriormente a isso, no mês de julho desse ano, houve outro vazamento do mesmo produto químico (endosulfan) que foi lançado novamente no ecossistema ocasionando mortandade em massa de várias espécies aquáticas. Além da perda dos peixes, esses acidentes