poluição hidrica

No pronto atendimento são rotineiros os casos de doenças relacionados à falta de saneamento básico, sendo mais frequentes a febre tifoide e paratifoide, ambas causadas por infecção bacteriana, felizmente estas não entram no rol das doenças graves que levam o paciente a correr risco de morte, no entanto há casos de cólera que podem levar á óbito em até 48 horas. Assim o estado vem gastando, de forma contínua e crescente com internações e procedimentos que ironicamente crescem juntamente com o desenvolvimento industrial e tecnológico, que consequentemente gera uma demanda maior por mão-de-obra, mais residências e consumo de recursos naturais como a água. É neste cenário de círculo vicioso que vem aumentando o temor pelo colapso na disponibilidade hídrica em algumas regiões do planeta, principalmente nos países em desenvolvimento como no caso do Brasil, embora seja um dos países mais ricos em recursos hídricos possuindo em torno de 12% de toda água doce do planeta, é necessário á ação do governo em defesa destes recursos naturais e a conscientização da população, tendo em vista que toda esta água não está disponível em todas as regiões tanto na escala de quantidade como na de qualidade, ainda lembrando que estes recursos hídricos não são inesgotáveis. Em função do controle desta disponibilidade o governo sancionou em 1997 a lei das águas (Lei n 9.433) estabelecendo a política nacional de recursos hídricos, tendo como um dos principais objetivos o monitoramento da utilização adequada e a preservação deste recurso para as futuras gerações, o Brasil sai na frente na edição de leis de preservação de recursos hídricos, mas o grande desafio é sem dúvida colocar em prática uma gestão que administre com eficiência as diretrizes desta lei, pois requer do governo um esforço organizacional não só de fiscalização e aplicação de penalidades como multas por contaminação de rios através de efluentes clandestinos, mas também de um trabalho de conscientização da