Poluição em ceramicas
AÇÕES DE GESTÃO AMBIENTAL: UM ESTUDO NA CADEIA CERAMISTA
DO VALE DO ASSÚ/RN
IGOR RAFAEL MACEDO BATISTA ( igorrafaelmacedo@hotmail.com )
UFERSA
LÍLIAN CAPORLÍNGUA GIESTA ( ligiesta@gmail.com )
UFERSA
YÁKARA VASCONCELOS PEREIRA LEITE ( yakarav@gmail.com )
UFERSA/UFPE
Resumo
Tendo como objetivo, investigar que ações de gestão ambiental as empresas da cadeia produtiva ceramista do Vale do Assú desenvolvem, este estudo de caso foi realizado no estado do RN. Optou-se pelas entrevistas como procedimento de coleta de dados, abordando três integrantes dessa cadeia: fornecedores de lenha, fornecedores de argila e a cerâmica.
Identificou-se: a) impactos ambientais como a geração de rejeitos provenientes de produtos danificados e lenhas que não servem para queima; b) há projetos para implantação de ações voltadas ao meio ambiente; c) muitos dos programas ambientais implantados nesta cadeia produtiva se caracterizam por atender às exigências legais.
Palavras-chave: Gestão Ambiental, Cadeia produtiva, Setor Ceramista.
1 INTRODUÇÃO
Como relata Nascimento (2007), em consequência da alta do desempenho das empresas da construção civil (DIAS; GARCIA, 2010), a indústria ceramista, por ser um dos principais fornecedores de insumos básicos da construção (telhas, tijolos, blocos e lajotas), vem crescendo, consideravelmente, a sua produção, conforme os dados do SEBRAE (2008).
Apesar de ser uma atividade econômica de destaque em virtude de seu crescimento junto ao setor da construção, esse tipo de indústria agride o meio ambiente em decorrência do seu processo produtivo (CARVALHO, 2003). Para o autor, o processo produtivo das cerâmicas vermelhas é composto por cinco fases: extração da matéria-prima, estocagem, extrusão, secagem e queima. Carvalho (2003) afirma, também, que existem, pelo menos, três grandes problemas ambientais causados pela indústria cerâmica: alto consumo de lenha demandado pelo setor, a lavra de argila sem legalização junto ao