Poluição do solo: o problema do lixo solido
O maior problema enfrentando pelos centros urbanos é o lixo sólido, agrava-se mais ainda nas grandes metrópoles, em decorrência de seu papel dentro do fluxo de matéria e energia do planeta. As cidades produzem toneladas que dejetos que vão se acumulando, tornando a questão do lixo urbano, a mais seria à ser enfrentada na atualidade, fator que só tende a piorar com os apelos ao consumismo desenfreado.
Existem quatro tipos de lixo: o residencial, comercial, público e de fontes especiais. Nestes últimos estão incluídos, por exemplo, o lixo industrial, o hospitalar e o radioativo, que exigem cuidados especiais em seu acondicionamento, manipulação e disposição final. Os domésticos e comerciais constituem o chamado lixo domiciliar que, com o lixo público -- resíduos da limpeza de ruas e praças, entulho de obras etc. -- representam a maior parte dos resíduos sólidos produzidos nas cidades. O acúmulo de lixo sólido é a principal causa da poluição do solo, embalagens de plástico, papel e metal, e produtos químicos, como fertilizantes, pesticidas e herbicidas. O lixo sólido demora muito tempo para sumir no ambiente. Por exemplo, o vidro leva cerca de 5 mil anos para se decompor, certos tipos de plástico nunca se desintegram, por serem impermeáveis ao processo de biodegradação promovido pelos microorganismo. O principal foco de poluição do solo nas áreas urbanas são os resíduos industriais e domésticos. O lixo das cidades brasileiras contém de setenta e a oitenta por cento de matéria orgânica em decomposição e constitui uma permanente ameaça de surtos epidêmicos. O esgoto tem sido usado em alguns países para mineralizar a matéria orgânica e irrigar o solo, mas esse processo apresenta inconveniente, tais como propagar microrganismos patogênicos. Excrementos humanos podem contaminar poços e mananciais. Os resíduos radioativos, juntamente com nutrientes, são absorvidos pelas plantas. Os fertilizantes e pesticidas