POLUI O Do SOLO Apostila
Prof. Delfim S. Neves
POLUIÇÃO DE SOLO
POLUIÇÃO:
É uma alteração indesejável (provocada pelas atividades e intervenções humanas), nas características físicas, químicas ou biológicas na atmosfera, litosfera e hidrosfera que cause ou possa causar prejuízo à saúde, à sobrevivência ou às atividades dos seres humanos e outras espécies ou ainda deteriorar materiais.
POLUENTES antrogênicos: São resíduos gerados pela atividade humana, causando impacto ambiental negativo, ou seja, uma alteração indesejável.
POLUIÇÃO DE SOLO RURAL
Até o advento da revolução industrial, os fertilizantes disponíveis eram quase sempre provenientes da produção própria e local obtida de resto de vegetais decompostos e dos excrementos de animais (estrume). Sendo naturais, sua biodegradação e incorporação às cadeias alimentares associados ao solo eram imediatas e não havia criação de desequilíbrios ou danos maiores.
A partir da produção do adubo artificial, aumentou o seu uso fazendo crescer os riscos de sua acumulação ambiental até concentrações tóxicas, tanto de nutrientes como de outros elementos tidos como impurezas no processo de fabricação.
Como qualquer processo físico, químico e biológico, a eficiência nunca é de 100%, provocando, em conseqüência um excedente que passa a incorporar-se no solo, fixando-se à sua parte sólida ou solubilizando-se e movimentando-se em conjunto com a água do solo. Estes elementos se solubilizam e são lixiviados, entrando nos cursos d’água elevando seus teores na água (contaminação) ou superfertilizando as águas (eutrofização).
A parcela que se fixou no solo, tende acumular-se em concentrações crescentes que poderão torná-lo impróprio para a agricultura.
Defensivos agrícolas são classificados em grupos de acordo com o tipo de “praga” que combate:
Inseticidas; fungicidas; herbicidas; acaricidas; rodenticidas, etc.
Os primeiros defensivos foram sintetizados em busca de um efeito mais duradouro de sua aplicação. Em 1939, surge o