Polpa e casca de manga
O Brasil é o sétimo produtor mundial de manga. O tipo Tommy é a mais plantada e exportada no brasil. No processo industrial da matéria-prima, cascas e caroços são desprezados e correspondem cerca de 16,0% do fruto. (http://www.agricultura.gov.br/)
A casca da manga é rica em água, seguida dos carboidratos totais, com destaque para o teor de fibra alimentar total (FAT), que representou cerca 11% dessa quantidade. Já os teores de proteína e de cinzas apresentam cerca de 2,5%, enquanto os lipídios são inferiores aos demais componentes. A quantidade de minerais da casca revela que as concentrações desses elementos são superiores aos encontrados na polpa, exceto para zinco e ferro. As concentrações de metais pesados presentes na casca, em função das concentrações menores que 0,1 mg/100g, possibilitam a sua utilização na alimentação humana. A composição centesimal e perfil mineral da casca da manga demonstraram a sua importância nutricional e a possibilidade da utilização dessa parte, até então considerada não comestível na dieta brasileira, visando a contribuir para a melhora do estado nutricional da população e a reduzir os resíduos do processo industrial. (AOAC, 1995, AL, 2005).
Para fazer a análise utilizam-se os métodos bromatológicos na Manga Tommy em seu estádio de maturação próprio para consumo. A manga deve ser sanitizada e lavada em água corrente, separa-se as cascas manualmente com auxílio de facas higienizadas. Em seguida, separam-se essas porções, e armazena-se sob refrigeração até o momento das análises (5º C + 2º C). Determina-se o teor de umidade pela secagem em estufa a 105ºC, o resíduo mineral fixo por incineração em mufla a 550ºC, a fração lipídica pelo método de Soxhlet. O nitrogênio total é feito pelo método de Kjeldahl, e o teor de proteína bruta, multiplicando-se o teor de nitrogênios totais pelo fator de conversão 6,25. O teor de glicídeos redutores, não redutores e amido foram