polos economicos
A atividade econômica de Santa Catarina é caracterizada pela divisão em polos: agroindustrial (Oeste), eletrometalomecânico (Norte-Nordeste), moveleiro (Planalto de Canoinhas), papeleiro ( Planalto Serrano), têxtil (Vale do Itajaí), mineral cerâmico (Sul), tecnológico (Capital), turístico (praticamente todo o Estado). Tal concentração não impede que muitas cidades e regiões desenvolvam especialidades diferentes, fortalecendo outros segmentos. É o caso, por exemplo, da tecnologia. Em 1992, foi criado o primeiro parque tecnológico do Estado (Tecnópolis) em Florianópolis, para impulsionar a economia local com uma indústria não-poluente, que não comprometesse a vocação turística da ilha. Passados dez anos, Blumenau (têxtil) e Joinville (metalomecânico) abrigam núcleos para o desenvolvimento de softwares que rivalizam com a capital.
Polo agroindustrial
Envolve mais de 3,7 mil indústrias, que empregam 100 mil pessoas, e concentra a maior parte da produção de alimentos do Estado. O complexo agroindustrial responde por 38,3% das exportações catarinenses. São quase US$ 1 bilhão anuais em carnes de frango e suínos.
Polo moveleiro
Abriga o maior parque moveleiro da América Latina, gerando postos de trabalho a 82 mil pessoas e atingindo exportações que ultrapassam a casa dos US$ 800 milhões anuais – quase um quarto do total comercializado por Santa Catarina. Concentra-se no Planalto de Canoinhas ou Alto Vale do Rio Negro.
Polo papeleiro
Abriga a maior produção de embalagens de papelão ondulado do Brasil. Concentra-se no Planalto Serrano.
Polo eletrometalmecânico
Formado por mais de 5,3 mil indústrias, é responsável por 24,8% das transações internacionais do Estado, contribuindo com cerca de US$ 700 milhões para a balança comercial. Conta com 112 mil empregados.
Polo têxtil / vestuário
Maior concentração de indústrias do setor na América Latina (8.321). O segmento exporta acima de US$ 260 milhões (3,2% do volume estadual) e, dos setores